quarta-feira, 18 de agosto de 2010


já não tenho palavras que me confortem. já não há palavras que me acalmem. já não tenho dedos que cheguem para contar os dias que estou a sofrer por não saber nada de ti. andas perdida por aí... perdida não sei onde. e eu, sem saber onde estás, não posso ir ter contigo...
eu ando aqui, neste mundo exorbitante, e por caminhos diversos tento procurar-te... tento encontrar-te... mas tu não apareces... por onde andas? diz-me onde estás... não tenho caminho para seguir sem ti a meu lado... por favor, aparece. quero ver-te sorrir como dantes... diz-me por onde vagueias.

nesta escuridão imensa, eu não te vejo, não te encontro, e daqui a pouco tempo poderei ser eu o seguinte. poderei ser o próximo a perder-me... a desaparecer... numa escuridão também intensamente forte e brusca

por favor, diz-me onde estás... sinto-me triste e estou tão só. só me apetece gritar! dizer ao mundo que tenho saudades e que te quero ver, porque te amo...

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