segunda-feira, 14 de junho de 2010

O amor



Era uma noite calma, amena e serena. Tudo corria na perfeição. Era o baile que todos tanto esperavam. O baile dos finalistas.
Encontros e desencontros começavam a marcar aquela noite perfeita. Amigos de longa data, que foram convidados para lá ir, amigos não muito amigos e amigos coloridos.
Sem dúvida. Havia um casal de amigos coloridos que marcava e marcou aquela noite. Finalmente chegou o momento. Amavam-se, adoravam-se, fascinavam-se. Já todos sabiam. Custava a admitir, pois era um sentimento que os deixava completamente atraídos, apaixonados e fascinados. Notava-se à distância. Seria o medo que não os deixava falar? Soltarem-se? Amarem-se? Não, não era medo. Era o bater do coração que acelerava concreta e discretamente, pensávamos nós. Mas não. O bater do coração era forte e belo. Mas, aí sim, com o medo de os dois não se amarem, nada iria acontecer. Até que no lago, dessa bela quinta reservada ao baile (eles trabalharam muito. Mereceram ter um baile digno), alguém que não se apercebeu de um dos pombinhos (alguém que não se apercebeu da pombinha neste caso), empurrou-a sem querer para dentro do lago. Um pequeno lago, mas mágico, magnífico e maravilhoso. Que fez com que se deixassem levar pelo sentimento, o AMOR. Ele, que ficou tão aflito, saltou para dentro do lago, e foi ter com ela. Todos fizeram silêncio. E no meio do silêncio calmo dessa noite, deixaram-se levar pelo encantamento e beijaram-se como dois "loucos" apaixonados que tinham aquele desejo há que tempos.
Foi mágico. Foi belo. Fio lindo. Foi o AMOR.

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